Archive for setembro 2017

Menina Boa, Menina Má de Ali Land

 
Quando Annie, 15 anos, entrega a sua mãe à polícia espera um novo começo de vida —mas será podemos realmente escapar ao nosso passado?

A mãe de Annie é uma assassina em série.

Annie ama a sua mãe, mas a única maneira que tem de a fazer parar é entregá-la à polícia.

Com uma nova família de acolhimento e um novo nome —Milly—, espera um novo começo. Agora pode ser quem quer. Mas, com o julgamento da mãe à porta, os segredos do passado de Milly não vão deixá-la dormir…

Quando a tensão sobe, Milly vai ter de decidir: será uma menina boa? Ou uma menina má? Porque a mãe de Milly é uma assassina em série. E ela é sangue do seu sangue.
 


Ali Land, licenciada em Saúde Mental, trabalhou durante dez anos como enfermeira de saúde mental infantil e adolescente em hospitais e escolas do Reino Unido e Austrália. Agora, dedica-se a tempo inteiro à escrita e vive em Londres.

A estreia literária de Ali Land, Menina Boa, Menina Ma tem tido uma excelente recepção por parte do público e da critica nos parses onde já foi publicado, subindo aos primeiros postos das listas de mais vendidos. O livro será publicado em mais de 20 países.
 


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Opinião: Os Melhores Contos de Edgar Allan Poe



«Quem foi Edgar Allan Poe? Um bardo tocado pelos deuses ou nada mais do que um homem atormentado pela loucura e pobreza e que desapareceu misteriosamente nos últimos dias antes da sua morte?»



 


Quem foi Edgar Allan Poe? Um bardo tocado pelos deuses ou nada mais do que um homem atormentado pela loucura e pobreza e que desapareceu misteriosamente nos últimos dias antes da sua morte?

 As histórias que deixou para trás mostram como o seu génio literário não se detinha perante nada. Abriu novos caminhos de ficção e tornou-se assim pai de histórias de detetives, pioneiro na ficção científica, um mestre do suspense e horror.

 Reconhecido como uma das vozes mais influentes e inspiradoras do século XIX, a presente edição especial convida-o a apreciar 28 dos melhores contos do autor ilustrados por artistas nacionais, dando a conhecer o legado de Edgar Allan Poe a novas gerações.


Vou começar por contextualizar a minha relação com Edgar Allan Poe. Ao longo das minhas leituras tem sido uma referência incontornável quer por autores ou mesmo personagens. Uma referência clássica que muitos não prescindem. A pouco e pouco foi crescendo em mim uma vontade de ler, conhecer e quiçá partilhar o fascínio tão doutamente vertido nos livros da minha eleição por este autor. Mas o tempo não estica ... e a verdade é que antes de comprar um livro teria que despender tempo na pesquisa para escolher "o livro" ideal a comprar e face à quantidade de livros que regularmente me vai chegando e a gestão dessas leituras apresentava-se uma tarefa difícil.
Mas como tudo na vida: é quando menos esperamos que as oportunidades surgem e há que as agarrar com unhas e dentes. Neste caso a Saída de Emergência teve a amabilidade de me ceder um exemplar e assim proporcionar-me esse confronto com o autor.
Quando o livro chegou, uma das coisas que sobressaiu de imediato foi a capa. Uma encadernação majestosa e apelativa: capa dura e acabamentos a "ouro" fazem as delicias de qualquer ávido leitor. A dada altura, depois de olhar demoradamente para toda a simbologia da capa alguém jocosamente me disse: "Isso é um livro, tens que abrir para poder lê-lo!".
O livro é composto por uma colectânea de 28 contos deliciosos. Não são contos que se lêem de uma forma fluída, pelo menos não foi o meu caso. São contos que merecem uma leitura atenta pois o que estes contos transportam são mais que palavras, são mais do que entretenimento. Têm um valor intangível cujo potencial não convém desperdiçar.
Por norma recuso-me a sublinhar um livro, a não ser que seja de estudo, mas neste caso não me contive! Havia um manancial de informação, de passagens a que mais tarde queria voltar para reler, relembrar e poder vislumbrar de outra perspectiva com diferente bagagem.
Outro apelativo deste livro são as ilustrações o que o tornam único, são ilustrações oportunas de autores portugueses com um grande sentido de missão e olho atento no detalhe e que conseguiram, pelo que pude ver, ilustrar dignamente tão grandiosa obra. São 28 contos, cada um à sua maneira, confrontam o leitor com habilidade impar de escrita do autor. Cada um oferece um pouco do autor.  

Confesso que (ainda) não li todos os contos, não por desleixo mas por opção. Quero ler pausadamente, quero explorar dignamente cada texto, quero poder saboreá-lo sem pressas e com a disponibilidade intelectual que cada um exige.
A razão pela qual adianto uma opinião antes de terminado o livro é porque do (muito) que já li, os contos que tive oportunidade de explorar tiveram um grande impacto em mim e não poderia deixar de divulgar tão positiva experiência e recomendar o mesmo.
As minhas pesquisas sobre o autor revelaram uma juventude complicada marcada pela dor e perda. O abandono do pai e morte trágica da mãe empurram-no para a adopção, segue-se a morte da madastra e mais tarde da mulher. Situações que muitos acreditam estar por trás das referências sombrias nos seus textos. O álcool e o jogo trouxeram grandes dissabores e dificuldades, e revelaram-se a fuga de uma mente prodigiosa e ainda assim atormentada.

A história está repleta de grandes valores criativos da humanidade, desde a literatura até à musica, cujas vidas foram marcadas nefastamente por excessos mas que os levaram a fazerem obras impares que influenciam gerações atrás de gerações.
Diz-se de Edgar que foi um severo crítico literário o que lhe valeram alguns inimigos que o condicionaram pessoal e profissionalmente.
Casou com uma prima de 13 anos, Virginia, mentindo na idade da jovem para o casamento ser possível. Um casamento feliz segundo consta. Virgina morreu muito cedo com 25 anos com tuberculose. Um evento que o dilacerou. Estas vivências acabam por o perseguir na sua obra, nos seus contos. Por vezes aparentemente contraditórios.
Veja-se o caso do conto "Berenice" em que se reproduz o casamento de Egeu com sua prima Berenice, onde a doença é transversal às duas personagens e vários traços de paralelismo podem ser traçados com a vida do autor. Este é um conto que mostra a mistura perfeita entre suspense e uma leve pincelada de terror. O próprio contexto e a focalização do conto nestas duas personagens imprime à história uma conexão profunda e intima com o próprio autor.
Recorrente é a história trágica, difusa e misteriosa da morte de grandes nomes, Poe não foge à tradição, a sua morte está envolta num denso nevoeiro e a sua causa permanece um mistério mas há quem adiante como responsável o álcool, drogas. doença, suicídio entre outros...

Falando sobre alguns dos contos:

"William Wilson" é um conto engraçado sobre dois rapazes que se dão pelo mesmo nome, mas as semelhanças não se ficam só ai... A competição, a controvérsia, o constante atrito e divergência entre ambos leva a uma reflexão interessante de se na realidade não estivemos o tempo todo a falar de um só William Wilson. Delicioso ... "O Homem na multidão" invoca o poder e sentido de observação de Edgar Poe, os pequenos trechos das nossas vidas rotineiras escrutinados pelo autor.
Outro conto que gostaria de realçar é o incontornável "Os crimes na Rue Morgue", considerado por muitos o precursor dos policiais na literatura, onde vemos o arguto sentido da dedução em acção. A explicação do funcionamento de um jogo de cartas chamado "Whist" e todo o caminho narrativo preliminar até lá comprovam a grande capacidade de narrativa (e inteligência) do autor e deliciam uma vez mais o leitor. Não nos podemos esquecer, que Edgar Poe viveu em 1809-1849 e que mesmo assim estes contos continuam intemporais de uma qualidade literária invejável e intimidante.
Outros campos abordados e que influenciaram várias correntes literárias estão a cosmologia e a criptografia. Quanto a este último tema recomendo a leitura do conto: "Escaravelho de ouro".
Por último chamo a atenção para um texto introdutório da editora Safaa Dib que antecede a obra e para uma frase em particular que a meu ver condensa muito da imagem que tenho de Edgar Allan Poe: 
«A tentação para muitos críticos é encarar a sua produção literária como o produto de um espirito em tumulto, quando na verdade o controlo absoluto que detinha sobre a sua criação só poderia advir de uma mente lúcida.»

Tentei não desvendar muito do livro até porque o interessante é sermos deslumbrados na primeira pessoa.  
Recomendo a descoberta de cada um dos contos, a pesquisa sobre o mesmo e a possibilidade de ver com detalhe as ilustrações que acompanham o referido conto. 

Haja talento! :)

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A Cicatriz do Mal de Pierre Lemaitre

 

Galerie Monier, Paris.

Uma mulher é apanhada de surpresa por três homens armados que assaltam uma joalharia em plena galeria de lojas dos Campos Elísios.

A mulher chama-se Anne Forestier. Trata-se nada mais nada menos do que a companheira do comissário Camille Verhœven, responsável pela Brigada Criminal. Fazendo tábua rasa da lei e correndo o risco de perder o posto de trabalho, o comissário esconde dos demais polícias o facto de conhecer Anne e toma a investigação a seu cargo. É o primeiro passo de uma manipulação orquestrada por um assassino vingativo. Na realidade, quem dá caça a quem? E quem é a verdadeira presa?

Gravemente ferida e coberta de cicatrizes, Anne fica internada no hospital, até que Camille a esconde na casa isolada que herdou da mãe. Perseguida por um dos atacantes, esta misteriosa mulher manterá o comissário na corda bamba, tanto a nível pessoal como profissional. Digno herdeiro de Sherlock Holmes e Hercule Poirot, com uma costela de Philip Marlowe, o comandante é um mestre na arte de bem investigar, mas este caso revela-se uma manipulação com requintes de vingança pessoal.


Como habitualmente acontece na escrita de Lemaitre, as aparências enganam, e Camille acabará por compreender que é vítima de uma intriga que remonta ao passado, vendo-se obrigado a recorrer a todos os expedientes e mais algum para descobrir o responsável, bem como as razões que motivam o enigmático assassino.





 
 Pierre Lemaitre nasceu em Paris, em 1951. Deu aulas de Literatura francesa e americana durante vários anos e atualmente dedica-se à escrita e ao teatro.

Os cinco thrillers que escreveu, premiados pela crítica e aplaudidos pelos leitores, fizeram dele um dos grandes nomes das letras francesas e granjearam-lhe o reconhecimento internacional.


A trilogia do comandante Camille Verhoeven recebeu, entre outros, os prémios Dagger, Prix du Premier Roman Policier de Cognac, the Prix du Meilleur Polar Francophone e Melhor Romance Policial Europeu. Até nos vermos lá em cima, a sua primeira incursão fora do romance «negro», foi galardoado com o Prémio Goncourt de 2013, o Prix du roman France Télévision, o Prix des lycéens en toutes lettres, o Prix des librairies Nancy/Le Point e o Prix littéraire de la ville de Brignoles.


As suas obras estão traduzidas em trinta línguas, e várias foram adaptados ao cinema e ao teatro.



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Opinião: O Casal do Lado de Shari Lapena


 

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.

 

Cynthia disse a Anne que não levasse a filha Cora, a bebé de seis meses, para sua casa na noite do jantar para que ela e o marido Marco tinham sido convidados. Não era nada de pessoal. Ela simplesmente não suportava o choro de crianças. Marco não se opõe. Afinal, eles vivem no apartamento do lado. Têm consigo o intercomunicador e irão alternadamente, de meia em meia hora, ver como está a filha.
 
Cora dormia da última vez que Anne a tinha ido ver. Mas, ao subir as escadas da casa em silêncio, ela depara-se com a imagem que sempre a aterrorizou. A menina desapareceu. Anne nunca tivera de chamar a polícia, antes disso. Mas agora eles estão lá e quem sabe o que irão descobrir... do que seremos capazes, quando levados além dos nossos limites?
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Quando comecei a ler este livro, a analogia com o caso de Madeleine McCann foi imediata, as imagens da abertura dos noticiários de então ajudaram a fazer uma conexão mais próxima.

Mas ao contrário do que esperava, em boa verdade, esse facto não me aproximou mais da história! Pensei: a velha história de se foram ou não os pais, vamos ter aqui um livro que nos vai manter na incerteza até ao fim ... previsível...

E como estava enganado ...

O interessante desta história é como vai ganhando fulgor paulatinamente, como sub-repticiamente se vai impondo, ganhando autenticidade, e acima de tudo a forma como nos ilude e nos sacode! Há 3 reviravoltas interessantes que dão a este livro um toque magnetizante e o tornam uma sugestão literária a não perder!
A mim, como sabem, apaixona-me a dinâmica da escrita, o processo e encadeamento dos elementos. A forma como o autor surpreende (com sucesso) o leitor! A capacidade dele nos provocar e sair vitorioso... é que não só tem que nos conquistar a atenção como também tem que nos deixar a satisfação de uma boa história e a vontade de um retorno aos seus livros.

Posto isso, parte em desvantagem, porque (normalmente) um leitor já sabe qual é o objectivo. Imaginem o que é querem assustar vos mas vocês previamente saberem a intenção, é, regra geral, um intento condenado ao fracasso.

O enredo começa lento, com os analogismos referidos e quando menos esperamos levamos um "murro"! Somos sacudidos, como que tivéssemos despertado e num momento de confusão não saibamos onde estamos. "O que diabo aconteceu! O que é que eu perdi?".

Depois a páginas tantas a história toma novo rumo, e começamos a tecer desde as mais simples às mais elaboradas e intrincadas teorias, e mais uma vez a autora espanta-nos! Presumindo eu que a ideia era adivinhar quem era o culpado e o mesmo ser desvendado no final do livro, Shari Lapena vai e oferece-nos um culpado confesso de bandeja (ainda faltava ler grande parte do livro)!

Deixou-me confuso e espicaçou-me a curiosidade! Se tinha duvidas de que eu não conseguia prever o enredo ali estava uma clara provocação da autora. :) E acima de tudo ainda faltava muito para acabar o livro! O que ela terá mais para oferecer? Deixo que descubram isso no livro ;)

O desfecho foi bem conseguido e serve muito bem a história.

Esta é uma companhia que recomendo para estes primeiros dias de regresso ao trabalho/escola. Uma mistura que contém entre outros: adultério, crime, depressão pós parto, cobiça, conspirações, mentiras e dúvida.

Boas leituras. ;)

 
 
 
 
 
 
 

 

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Opinião: Ao Fechar a Porta de B. A. Paris


 

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.

 

Quem não conhece um casal como Jack e Grace? Ele é atraente e rico. Ela é encantadora e elegante.

Ele é um hábil advogado que nunca perdeu um caso. Ela orienta de forma esmerada a casa onde vivem, e é muito dedicada à irmã com deficiência. Jack e Grace têm tudo para serem um casal feliz. Por mais que alguém resista, é impossível não se sentir atraído por eles.

A paz e o conforto que a sua casa proporciona e os jantares requintados que oferecem encantam os amigos. Mas não é fácil estabelecer uma relação próxima com Grace... Ela e Jack são inseparáveis. Para uns, o amor entre eles é verdadeiro. Outros estranham Grace.

Por que razão não atende o telefone e não sai à rua sozinha? Como pode ser tão magra, sendo tão talentosa na cozinha? Por que motivo as janelas dos quartos têm grades? Será aquele um casamento perfeito, ou tudo não passará de uma perfeita mentira?

Ao Fechar a Porta é um thriller brilhante e perturbador, profundamente arrebatador, que se tornou num autêntico fenómeno literário internacional com publicação em mais de 35 países. A não perder.
 


B.A. Paris apresenta-nos um thriller psicológico intenso.
Contrariando uma premissa antiga: a perfeição não existe! A autora começa por provocar o leitor com um retracto idílico de um casal modelo, onde a riqueza, a beleza, a felicidade e o afecto coabitam em harmonia perfeita e são objecto de inveja pelos seus pares.
Este é o ponto de partida para uma viagem que abre as portas da "intimidade" deste peculiar casal.
Jack, um advogado bem-sucedido e Grace, uma excelente dona de casa que abdicou de uma carreira em prol do marido e da sua irmã com deficiência, são estes os dois personagens que vão captar a sua atenção desde o início do livro.

Prepare-se porque o livro não o vai deixar descansado até ao final! (Sugestão: para lidar com as emoções compre uma barra de chocolate XXL :)  )

Os livros que mais gosto são os que me afectam, os que mexem comigo...aqueles que me arrancam um sorriso, ou me deixam tenso de indignação, ávido por virar a página... são os que despoletam uma reacção forte quer positiva quer negativa...
Há que ter um talento inato para uma mera mistura de tinta preta num papel claro conseguir afectar tanto o leitor!...
Não pude deixar de sentir - e sublinho a palavra sentir -, neste livro, a vulnerabilidade humana.

Não pude deixar de reflectir de como somos frágeis e dependentes. Como a aparente normalidade esconde, sobre o seu vasto manto, segredos sombrios.

Por vezes esquecemos que a imagem exterior que nos transmitem não passa disso: uma imagem! De algo construído, algo moldado segundo preceitos impostos pela sociedade ou por outrem que tem ascendente sobre nós.

Somos por natureza influenciáveis, sugestionáveis quer consciente ou inconscientemente. Somos acima de tudo seres que vivemos da interacção entre nós com as vantagens e desvantagens dessa realidade.
Um livro que nos convida, ou melhor, nos impele a olharmos com outros olhos para os modelos que tomamos como exemplo.

Gostei, tão perturbador e ainda assim não o consegui largar até o terminar!


 

 

 
 

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A Mulher do Meu Marido de Jane Corry


 




Lily é advogada e, quando casa com Ed, está decidida a recomeçar do zero. A deixar para trás os segredos do passado.

Mas quando aceita o seu primeiro caso criminal, começa a sentir-se estranhamente atraída pelo cliente.
 
Um homem acusado de assassínio. Um homem pelo qual estará em breve disposta a arriscar tudo.
Mas será ele inocente? E quem é ela para julgar?
 
Mas Lily não é a única a ter segredos. A sua pequena vizinha Carla só tem nove anos, mas já percebeu que os segredos são coisas poderosas, para obter o que deseja.
 
Quando Lily encontra Carla à sua porta dezasseis anos depois, uma cadeia de acontecimentos é posta em marcha e só pode acabar de uma forma... a pior que Lily podia imaginar.
 


 
É escritora, jornalista e professora de escrita criativa. Ao fim de três anos a trabalhar numa prisão de alta segurança para homens, decidiu escrever o seu primeiro thriller. A Mulher do Meu Marido inspira-se em algumas das suas experiências durante este período.
http://www.planeta.pt/

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